Em resposta ao indiciamento da Polícia Federal pelo crime de uso de documento falso na divulgação do laudo fabricado contra Guilherme Boulos na reta final do primeiro turno da eleição em São Paulo, o empresário Pablo Marçal (PRTB) questionou em nota a “velocidade” da investigação.
“É nítido como a velocidade do julgamento moral para aqueles que se identificam com a direita é significativamente mais rápida. Nunca testemunhei uma resposta tão célere em uma investigação como essa”, disse Marçal por meio de nota.
Segundo Marçal, o fato aconteceu no dia 4 de outubro e o indiciamento foi realizado em apenas 34 dias. Foi um “verdadeiro recorde” segundo ele.
“Isso nos leva a crer que, em um tempo ainda menor, seremos declarados inocentes. Sigo acreditando na justiça, no Brasil e, acima de tudo, no nosso povo!”, concluiu na nota.
O caso
Marçal apresentou um laudo falso contra o adversário Guilherme Boulos (PSOL) na antevéspera do primeiro turno, em 4 de outubro, no próprio perfil em uma rede social.
A Polícia Federal abriu a investigação no sábado (5), véspera da eleição. O então candidato buscou associar o adversário na eleição ao uso de drogas. A perícia da PF apontou que o documento foi falsificado.