O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), fez duras críticas ao governador Romeu Zema (Novo), durante agenda em Belo Horizonte neste sábado (19), e afirmou que o
Silveira afirmou que o acordo pelo rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho, serviu como “projeto eleitoral” de Zema. O acordo foi fechado em fevereiro de 2021, com previsão de repasses de R$ 37 bilhões como forma de reparação pelos danos causados pelo rompimento da barragem Córrego do Feijão, em janeiro de 2019.
Já o acordo de Mariana, que trata do rompimento da barragem da Samarco, em 5 de novembro de 2015, passou por revisões e deve ser fechado na próxima semana.
“O presidente Lula sempre disse que queria uma gestão de Estado e não de governo sobre o acordo de Mariana. Que houvesse gestão e aplicação efetiva dos danos. Isso porque sabemos o que foi feito em Brumadinho. Em Brumadinho, o acordo não foi correto com Minas Gerais e não foi correto com o meio ambiente, serviu muito mais a um projeto de reeleição do atual governador do que de reparação dos danos ambientais, sociais e pessoais que Brumadinho sofreu”, afirmou o ministro do governo Lula.
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Silveira afirmou que o acordo de Mariana terá a participação dos governos estaduais, de órgãos do Judiciário, do Ministério Público e da União. “Foi criado um arcabouço técnico e jurídico muito bem feito, com MP, Judiciário, entes federados, e agora tenho absoluta certeza que esses recursos terão gestão e serão aplicados na vida das pessoas”, afirmou Silveira.