O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), deu detalhes sobre o acordo de repactuação pelo rompimento da barragem da Samarco, em 5 de novembro de 2015, em Mariana, que será assinado na próxima semana.
O acordo entre os governos de Minas, Espírito Santo, União e as mineradoras Vale, BHP e Samarco será de R$ 167 bilhões, sendo que R$ 37 bilhões já foram gastos pela Renova.
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Em agenda neste sábado (19), Silveira classificou o acordo como “possível para minimizar os graves danos” do rompimento da barragem.
“Ninguém pode chamar de ideal um acidente que matou tantas pessoas e causou tantos danos ambientais para Minas, para o Espírito Santo e para o Brasil. Mas é o que foi possível para que tivéssemos um acordo e recursos para reparar os danos que são graves”, disse o ministro.
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“Em dezembro de 2022 o governo do estado e o governo federal anunciavam um acordo que na totalidade gerava em torno de R$ 100 bilhões, sendo apenas R$ 49 bilhões de dinheiro novo e R$ 37 de gastos da Renova. Para a bem de todos os brasileiros, o Lula ganhou a eleição e nos determinou que nos debruçarmos sobre os detalhes do acordo. Conversamos com todos e buscamos um tripé: melhorar o valor, passando de R$ 49 bilhões para R$ 100 bilhões o dinheiro novo. Mais de 300 mil famílias receberão indenização imediata de R$ 30 mil e pescadores receberão R$ 95 mil”, afirmou Silveira.
O ministro destacou ainda que a intenção do governo federal é que os recursos sejam geridos de uma forma conjunta, evitando que algum governo use politicamente as ações de reparação.