Apesar da folga do petista na primeira colocação para se reeleger, a pesquisa também mostra que, se unidos, os dois principais adversários podem equilibrar a disputa, principalmente em um segundo turno. Juntos, Marçal e Tarcísio somariam 33%, empatados tecnicamente com o atual presidente.
Os dois principais nomes da direita atualmente se colocam como adversários na disputa pelos votos do ex-presidente Jair Bolsonaro, inelegível por 8 anos prática de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação por uma reunião realizada no Palácio da Alvorada com embaixadores estrangeiros no dia 18 de julho de 2022.
O mesmo cenário foi colocado na eleição municipal em São Paulo, quando Marçal dividiu a preferência bolsonarista com Ricardo Nunes (MDB), candidato formalmente apoiado pelo ex-presidente. Ao fim do primeiro turno, Nunes teve 29,48%, enquanto o empresário teve 28,14%. Os dois tiveram uma diferença de pouco mais de 81 mil votos.
O levantamento da Quaest também questionou quem é o principal herdeiro dos votos do ex-presidente. Marçal fica com 33%, enquanto Nunes tem 32%. Curiosamente, 4% daqueles que votaram em Jair Bolsonaro em 2022 afirmam que pretendem migrar o voto para Lula.
Nomes ainda são incertos
Apesar de o levantamento já mostrar as primeiras impressões sobre as eleições presidenciais de 2026, os nomes que irão disputar ainda são incertos. O presidente Lula ainda não confirmou se irá concorrer à reeleição, mas disse recentemente que pode se candidatar
O atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, é outro que ainda é apenas especulado para concorrer à presidência. Em recente entrevista ao jornal O Globo, o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, atual secretário de Governo e Relações Institucionais do Estado de São Paulo, disse que o governador paulista deve se concentrar na reeleição estadual.
“Lula não pode ser menosprezado nunca. É um dos motivos para eu achar que o Tarcísio não deveria concorrer à Presidência. Enfrentar o Lula nunca é fácil”.
Marçal, por sua vez, pode aproveitar a projeção da eleição municipal em São Paulo para concorrer ao Palácio do Planalto. No entanto,