O líder da Maioria na Câmara, André Figueiredo (PDT-CE), disse nesta terça-feira (3) que a
“Todos nós acompanhamos toda essa celeuma que se criou em termos da questão orçamentária, de emendas bloqueadas, emendas liberadas, certo? Então isso realmente atrapalhou o prazo”, afirmou a jornalistas. Ele participou de uma reunião de líderes das legendas que integram o maior bloco partidário da Câmara, na residência oficial da presidência da Casa.
Lira havia afirmado anteriormente que indicaria seu sucessor até agosto, o que não aconteceu. No sábado, durante evento em São Paulo, ele afirmou que é difícil conciliar uma
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Segundo Figueiredo, a escolha deve ficar para setembro, mas o líder destacou que a prioridade no momento é construir um “caminho unificado” em torno da sucessão do deputado alagoano.
No momento, três candidatos despontam como os principais na disputa pela presidência da Câmara: os líderes do União Brasil, Elmar Nascimento (BA), e do PSD, Antonio Brito (BA), e o presidente do Republicanos, Marcos Pereira (SP).
Elmar é considerado o favorito para levar a indicação de Lira. Em agosto, ele, inclusive, assumiu a liderança do maior bloco da Câmara, que reúne oito partidos e 161 deputados.
André Figueiredo afirmou, no entanto, que o líder do União Brasil não resistiria a desistir de sua candidatura caso haja favoritismo de um dos outros candidatos.
“Ele [Elmar] já disse para os outros dois que caso haja, digamos assim, uma conjunção de forças que possibilite um outro candidato ser o escolhido, ele não terá nenhum problema em abrir mão disso. Hoje, o deputado Elmar Nascimento conseguiu construir o maior número de apoios partidários, mas isso não significa que, necessariamente, ele vá se impor perante os outros”, declarou.