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‘Pensávamos que eram 200 dólares, e não 200 reais’, diz CEO da Azul sobre o Voa Brasil

CEO da companhia aérea, John Rodgerson discursou nesta quarta (24) na cerimônia de lançamento do programa

John Rodgerson, CEO da Azul

O CEO da companhia aérea Azul, John Rodgerson, afirmou nesta quarta-feira (24) que a ideia do Voa Brasil, no entendimento dele, “era ofertar passagens por até US$ 200 o trecho, e não por R$ 200 reais”.

O discurso foi feito na cerimônia de lançamento do Voa Brasil, que acontece na sede do Ministério dos Portos e Aeroportos.

“Chamaram o gringo aqui porque o gringo achava que eram 200 dólares e não 200 reais, então, nós fomos bem enganados aqui, mas estamos animados com esse programa”, afirmou John Rodgerson, em tom de brincadeira.

Na avaliação do CEO da Azul, reduzir o preço das passagens para os aposentados não significa aumentar o valor para os demais passageiros.

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Ele lembrou que em diversos voos muitos assentos acabam ficando vazio, e que a iniciativa do governo federal irá permitir o aumento de passageiros no setor.

“Nós temos assentos vazios, e temos oportunidade de incluir mais pessoas. Isso não quer dizer que outras pessoas irão pagar mais, mas tem que comprar com antecedência. Não dá para viajar no feriado. Os aposentados têm datas mais flexíveis, uma vez que não tem emprego”, afirmou Rodgerson.

Ainda em seu discurso, o CEO da Azul reforçou que as cias aéreas transportam 100 milhões de passageiros ao ano, e que, a ideia é somar esforços para ampliar para 150 milhões de passageiros. “Se chegarmos a 150 milhões de passageiros, o Brasil resolverá uma série de questões. Isso é inclusão social”, enfatizou.


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Repórter da Itatiaia desde 2018. Foi correspondente no Rio de Janeiro por dois anos, e está em Brasília, na cobertura dos Três Poderes, desde setembro de 2020. É formado em Jornalismo pela FACHA (Faculdades Integradas Hélio Alonso), com pós-graduação em Comunicação Eleitoral e Marketing Político.