A pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (10), mostra que a avaliação positiva sobre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a crescer. Entre os entrevistados , 36% fizeram uma avaliação positiva do governo petista. Já os que avaliam como regular ou negativo tiveram queda, e empataram em 30%. Não sabem ou não quiseram responder somaram 4%.
Em relação ao último levantamento, realizado em maio, o índice positivo e negativo do governo estavam empatados em 33%; o regular, 31%. Não souberam ou não responderam eram 3%.
A volta da avaliação positiva sobre o governo encerra um ciclo de queda que começou em agosto de 2023, quando o levantamento mostrava um total de 42% nas avaliações positivas do governo. Nesse período, a avaliação negativa sobre o governo Lula passou de 24% e chegou a o auge de 34%, em fevereiro deste ano.
Apoio no nordeste e crescendo no Sudeste
Segundo os recortes da pesquisa, o maior crescimento do governo Lula entre as regiões do Brasil ocorreu no Sudeste. Em maio, 26% dos entrevistados achavam o governo positivo, mas na última pesquisa, esse índice subiu para 31% - um aumento de 5%. Mesmo assim, na região, as avaliações negativas sobre a gestão de Lula ainda são maioria, apesar de registrarem queda - caiu de 39% em maio para 34% em julho.
O nordeste é a região onde o petista ainda possui mais aprovação da população. São 48% dos entrevistados que veem o governo como positivo, e somente 19% como negativo - em relação a maio, os índice positivo se manteve estável, e a avaliação negativa caiu 2%.
Nas demais regiões brasileiras, um dado que chama a atenção é a queda na popularidade do governo no Sul, onde o índice de avaliações positivas passou de 34% em maio para 29% em julho. Da mesma foram, as avaliações negativas também sofreram queda e passaram de 41% para 37% - a porcentagem de pessoas que consideram o governo regular saltou de 25% para 32%.
Nas regiões Centro-Oeste e Norte, que são computadas no mesmo gráfico, as avaliações positivas (34%) e negativas (33%) estão aparecem empatadas tecnicamente.
Para a pesquisa, foram ouvidas 2 mil pessoas, presencialmente, entre os dias 5 e 8 de julho. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança da pesquisa é de 95%.