Alegando
Em entrevista à Itatiaia, o Secretário de Governo, Gustavo Valadares, afirmou que concorda “com a maior dos termos colocados” no
Temendo o fim do prazo e alegando que não recebeu um retorno da Advocacia Geral da União, o governo Zema vai entrar ‘sozinho’ no Supremo pedindo por mais seis meses de prazo para escolher uma solução para a dívida de R$ 160 bilhões com a União.
“O que foi conversado até ontem a noite era que pediríamos um prazo de seis meses neste segundo semestre, ou pelo menos, até o dia 28 de agosto, que é o prazo para votação do assunto no plenário do STF”, diz Valadares.
Ingressar sozinho no STF não é considerado o ideal pela gestão Zema. Eles queriam acionar o Supremo junto com a Advocacia Geral da União, braço jurídico do Governo Lula. O entendimento da gestão do Novo é que o pedido tem mais força com as duas partes do processo.
“O STF já impôs ao governo do Estado a obrigatoriedade de votar na ALMG o RRF. Nesta data, o projeto do senador Rodrigo Pacheco não estará aprovado ainda no Congresso. Então, o que nos resta? Votarmos a adesão ao RRF na ALMG ou conseguirmos mais uma prorrogação do prazo para votação deste regime no STF. Para que isso aconteça, eu preciso que o governo federal, credor da dívida, assine conosco esse pedido no Supremo”, afirmou o secretário.
O Governo Zema teme que não haja uma solução para a questão da dívida até o próximo dia 20. Com o fim do prazo dado pelo STF, a gestão do Novo seria obrigada a voltar a pagar as parcelas da dívida. Isso, no curto prazo, implicaria no governo ter de pagar R$ 6 bilhões aos cofres da União nas próximas semanas. Outros R$ 20 bilhões terão que ser pagos em 2025.