O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse nesta quinta-feira (4) que “grupo da Polícia Federal (PF)” de Lula (PT) tem sido “usado” para perseguir o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Nesta manhã, a corporação cumpriu mandados de busca e apreensão para aprofundar a investigação de um suposto esquema de fraudes em certificados de vacina contra a covid-19, no qual o ex-presidente teria sido beneficiado. Bolsonaro já foi indiciado pelo caso no Supremo Tribunal Federal (STF) em março deste ano.
Nesta fase da operação, são cumpridos dois mandados de busca e apreensão autorizados pelo STF a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).
“Qual o critério para atingir candidatos apoiados por Bolsonaro? Vergonha”, escreveu o senador Flávio em seu perfil no X (antigo Twitter).
Apesar do caso já ter sido concluído em março, resultando no indiciamento de Bolsonaro, a PGR havia pedido novas diligências sobre a investigação para ampliar a busca de mais pessoas envolvidas.
De acordo com a Polícia Federal, tanto Reis quando Célia teriam participação no esquema de fraude dos cartões de vacina e atuaram para viabilizar a inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) e da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), ambos do Ministério da Saúde.
“A ação tem como objetivo, ainda, buscar a identificação de novos beneficiários do esquema fraudulento”, informou a PF.
Bolsonaro e Mauro Cid, seu ex-ajudante de ordens, foram indiciados pelos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de informações, cuja pena de prisão varia de 2 a 12 anos, além de multa. Os alvos da operação ainda não se manifestaram sobre a ação da PF.
(Com informações de