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Na Itália, Lula tem encontro com o Papa e participação em reunião do G7

Presidente brasileiro é um dos convidados da cúpula que reúne os países mais industrializados do mundo; na agenda, Lula deve ter encontros bilaterais com líderes de outras nações e com o Papa Francisco

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa nesta sexta-feira (14) da Cúpula do G7 - grupo que reúne os países mais desenvolvidos e industrializados do mundo, composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido. O encontro acontece em Puglia, na Itália, e terá como principal tema a ajuda à Ucrânia, que disputa com a Rússia uma guerra que se arrasta desde 2022.

Ontem, como parte da agenda internacional, Lula discursou em Genebra, na Suíça, onde participou do Fórum Inaugural da Coalizão para Justiça Social da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Na ocasião, o presidente cobrou dos países desenvolvidos o apoio financeiro para o trabalho de preservação da Amazônia.

A participação do presidente brasileiro no encontro de hoje acontece a convite da primeira-ministra Italiana, Giorgia Meloni. Esta será a oitava participação do presidente em cúpulas do grupo. Também participam como convidados os seguintes países: África do Sul, Arábia Saudita, Argélia, Argentina, Emirados Árabes Unidos, Índia, Jordânia, Mauritânia (representando a União Africana), Quênia e Turquia.

Os encontros de Lula com autoridades estrangeiras previstos na agenda incluem o Papa Francisco; o premier da Índia Narendra Mod; e os presidentes da França (Emannuel Macron), da África do Sul (Cyril Ramaphosa) e da Comissão Europeia (Ursula von der Leyen).

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Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o Brasil deve participar de discussões sobre inteligência artificial, energia limpa e a cooperação econômica com países do continente africano.

A ideia do governo brasileiro é aproximar o G7 das pautas discutidas pelo G20 - grupo que reúne os países com as maiores economias do mundo e que é presidido pelo Brasil. Entre os temas estão o combate à fome e pobreza, mudanças climáticas, e a proposta de taxação dos chamados super-ricos, além do pleito brasileiro por uma reforma em órgãos internacionais, como a ONU.

Em particular, o presidente e os líderes, sobretudo europeus, também devem discutir também as recentes eleições para o Parlamento Europeu, que apontaram a ascensão da extrema-direita no velho continente.


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Repórter da Rádio Itatiaia em Brasília atuando na cobertura política dos Três Poderes. Mineiro formado pela PUC Minas Gerais, já teve passagens como repórter e apresentador pela Rádio BandNews FM, Jornal Metro e O Tempo. Vencedor do prêmio CDL de Jornalismo em 2021 e Amagis 2022 na categoria rádio.
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