O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que a “mão invisível do mercado” agrava a desigualdade social e cobrou ajuda financeira de países na preservação da Amazônia. O mandatário está em Genebra, na Suíça, onde participa de um evento da Organização Internacional do Trabalho (OIT). O petista também vai a uma celebração dos 35 anos do livro “O Alquimista”, do escritor Paulo Coelho.
O presidente também voltou a cobrar o apoio financeiros de países desenvolvidos para a preservação da Amazônia. Segundo Lula, o combate ao desmatamento e a preservação do meio ambiente não são obrigações apenas do governo federal.
“As enchentes que levaram destruição ao Sul do Brasil, ao Quênia e à China, e as secas na Amazônia, na Europa e no continente africano mostram que o planeta já não aguenta mais”, disse ele.
Caso de Juscelino Filho
Mais cedo, o presidente também comentou sobre a situação em que se encontra o seu ministro das Comunicações, indiciado pela Polícia Federal (PF) por suspeita de corrupção e organização criminosa. Lula disse que o ministro tem o direito de provar inocência, e que pretende conversar com ele ainda nesta quinta (13) para tomar uma decisão.
“Eu acho que o fato de o cara estar indiciado não significa que ele cometeu um erro. Significa que alguém está acusando, e a acusação foi aceita. Agora, é preciso que as pessoas provem que são inocentes”, afirmou ele a jornalistas na Suíça.