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Segundo o movimento, o orçamento em discussão no Congresso Nacional só apresenta um aporte de R$ 96 milhões destinado às obras na BR-381 via
Parte dos recursos, conforme aponta o pleito do Pró-vidas, pode ser feito via emendas parlamentares ou por uma emenda coletiva. Em outubro, o coordenador do movimento, Clésio Gonçalves, se reuniu com o líder da bancada mineira na Câmara, o deputado Igor Timo (PSD) para pleitear R$ 200 milhões via emendas para obras na estrada.
Assinam a correspondência eletrônica como integrantes do Movimento Pró-Vidas BR-381 as prefeituras de Governador Valadares, João Monlevade, Itabira, Rio Piracicaba, Timóteo e São Gonçalo do Rio Abaixo.
Além dos municípios estão entre os signatários a Federação das Empresas de Transportes e Logística do Estado de Minas Gerais (Fetcemg), a Associação dos Municípios da Microrregião do Médio Rio Doce (Ardoce), o Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviários de Cargas do Estado (Setcemg), o Sindicato Metabase de Itabira, o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) e a regional Rio Doce da Federação de Indústrias dos Estado de Minas Gerais (Fiemg).
A duplicação da BR-381
Em agosto de 2024, após três anos consecutivos de leilões desertos, a BR-381 entre Belo Horizonte e Governador Valadares
Como forma de viabilizar a privatização, o Ministério dos Transportes modelou o contrato de concessão com a retirada do trecho entre Belo Horizonte e Caeté do cronograma de obras sob responsabilidade da concessionária. Cabe, portanto, ao governo federal realizar as
intervenções no trecho mais complexo da estrada.
A pasta entendeu que o terreno acidentado da região representava um risco geológico e que a necessidade de remoção de milhares de famílias que vivem às margens da estrada, um risco jurídico. Ambas as situações, de acordo com o governo federal, afastavam o interesse de empresas que poderiam apresentar lances em leilões de privatização malfadados nos últimos anos.
As obras de duplicação da rodovia nos lotes 8A — entre Caeté e Ravena— e 8B — entre Ravena e Belo Horizonte — ainda não começaram. Um dos imbróglios que atravanca os processos é o trabalho para realocação de famílias que vivem às margens da rodovia na capital mineira.