O ministro da Secretaria Extraordinária da Presidência da República para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, participa nesta terça-feira (11) de uma reunião da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. No requerimento, o Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP) pede esclarecimentos sobre a apuração do uso da Polícia Federal “para investigar e perseguir opositores que denunciaram falhas e eventuais abusos do Governo Federal na tragédia climática no Rio Grande do Sul”.
Ao criticar a disseminação de fakenews nas redes sociais, Pimenta chegou a ser interrompido por parlamentares de oposição, mas subiu o tom e pediu à presidente da CCJ, Caroline de Toni (PL-SC), para não ser interrompido. “Pode pedir ao parlamentar para ficar quieto?”, disparou.
Quando ocupava a chefia da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Pimenta enviou um ofício ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, pedindo a investigação de perfis que supostamente teriam divulgado notícias falsas sobre as ações do governo federal no Rio Grande do Sul.
Pimenta pediu, no ofício, que o senador Cleitinho (Republicanos-MG), o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e outros parlamentares fossem investigados. O autor do pedido de comparecimento à CCJ da Câmara, Delegado Paulo Bilynskyj, também foi alvo do pedido de investigação da Polícia Federal.
Em seu discurso, Pimenta destacou a ação solidária de voluntários no Rio Grande do Sul e as ações do governo federal de apoio aos municípios e à população atingida pelas fortes chuvas. O ministro criticou as pessoas que disseminaram fakenews sobre as ações no RS.
“Como é possível que numa hora como essa, que há a necessidade de união e reconstrução, pessoas se dediquem a sentar atrás do computador e produzir fake news para desinformar, prejudicar o trabalho de salvamento, atrapalhar o trabalho das autoridades, o que leva, presidente?” perguntou Pimenta à presidente da CCJ.