Após uma semana de entraves sobre o Projeto de Lei 2.309/2024, de autoria do governador Romeu Zema (Novo), que concede
Na última quarta-feira (15), o projeto foi retirado da pauta de votações da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) devido à ausência do relator do projeto na comissão, o deputado Thiago Cota (PDT). O presidente da CCJ, deputado Arnaldo Silva (União Brasil), convocou a próxima reunião para terça-feira (21) às 9h30.
O debate em torno do projeto que dá reajuste aos servidores em percentuais inferiores ao da inflação enfrenta resistência, tanto pela oposição a Zema na ALMG, como por servidores e até parte da base do governador no Legislativo. Na última semana, os projetos que previam reajustes superiores aos servidores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Ministério Público (MPMG), Assembleia Legislativa, Defensoria Pública e Tribunal de Contas do Estado (TCE) tramitaram de forma rápida e foram aprovados pelo deputados. As matérias foram
Já o PL que contemplam os servidores estaduais não conseguiu passar em nenhuma das três comissões onde precisa tramitar em primeiro turno — apesar de ter sido pautado em todas na última semana.
A Itatiaia apurou que o
Uma delas eleva de 3,62% para 298% o índice de reajuste previsto aos servidores. O número não é aleatório, mas diz respeito à lei aprovada no ano passado e que dava aumento escalonado, neste percentual, nos salários do governador Romeu Zema, de seu vice, Mateus Simões e de todo o primeiro escalão no governo.
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Uma outra emenda pretende revogar a lei sancionada por Zema e que garante o reajuste de três dígitos em seus salários.
A oposição não tem esperanças de aprovar as emendas, mas elas servem para aumentar a pressão por uma negociação com o Governo de Minas que garanta condições um pouco melhores para os servidores.