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Caso Marielle: Alexandre de Moraes retira sigilo sobre prisão de suspeitos e do relatório final da PF

Decisão do ministro do STF garantirá acesso público aos documentos; três suspeitos do crime foram presos neste domingo (24)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu retirar o sigilo da decisão que permitiu a prisão dos irmãos Brazão, suspeitos de ordenar o assassinato de Marielle Franco, e do chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro à época do crime, o delegado Rivaldo Barbosa, que teria acobertado os mandantes durante a investigação. Em decisão deste domingo (24), Moraes retirou o sigilo da própria decisão e do relatório final da Polícia Federal (PF), além do parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) endossando o aval às prisões.

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A Polícia Federal cumpriu nas primeiras horas do dia mandados de prisão preventiva contra os três suspeitos de participação nos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes. Os alvos foram o deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ), o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Domingos Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa. Os irmãos são suspeitos de mandar matar Marielle; o delegado teria atuado para proteger os dois. Doze mandados de busca e apreensão também são cumpridos neste domingo por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A perspectiva é que os documentos que perderam o sigilo sejam divulgados nas próximas horas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

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Repórter de política em Brasília. Na Itatiaia desde 2021, foi chefe de reportagem do portal e produziu série especial sobre alimentação escolar financiada pela Jeduca. Antes, repórter de Cidades em O Tempo. Formada em jornalismo pela Universidade Federal de Minas Gerais.