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Câmara precisa aprovar a prisão do deputado Chiquinho Brazão; entenda o rito

A prisão preventiva do deputado Chiquinho Brazão (União-RJ), determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), precisará ser votada no Plenário da Câmara dos Deputados. O presidente da Casa, Arthur Lira, (PP-AL) ainda não se manifestou sobre a prisão do parlamentar

Chiquinho Brazão é deputado federal eleito pelo União Brasil

A prisão preventiva do deputado Chiquinho Brazão (União-RJ), que é suspeito de participação nos assassinatos da ex-vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, precisará ser validada pela Câmara dos Deputados. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), terá que agendar uma sessão no Plenário, para que a ordem de prisão, expedida neste domingo (24), seja analisada pelos parlamentares.

O Supremo Tribunal Federal (STF) irá notificar a Câmara, em até 24h, a respeito da decisão do ministro Alexandre de Moraes, que determinou o cumprimento de três mandados de prisão preventiva e outros 12 de busca e apreensão, no Rio de Janeiro, contra o deputado Chiquinho Brazão, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão, além do delegado da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa, que era o chefe da corporação à época dos assassinatos.

Depois que a Câmara for notificada, a Presidência da Casa irá notificar o deputado preso que a ordem de prisão será apreciada na próxima sessão do Plenário. O parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania será apresentado diretamente no Plenário em decorrência da urgência da matéria.

Na sessão, que ainda será agendada pela Presidência da Câmara, a defesa de Chiquinho Brazão poderá se manifestar três vezes, tendo 15 minutos de fala em cada pronunciamento. O discurso acontece antes da leitura do parecer, após a leitura e quando acabar a discussão do relatório. Em seguida, o pedido de prisão será votado pelos parlamentares.

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O presidente da Casa, Arthur Lira, (PP-AL) ainda não se manifestou sobre a prisão do deputado Chiquinho Brazão.

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Repórter da Itatiaia desde 2018. Foi correspondente no Rio de Janeiro por dois anos, e está em Brasília, na cobertura dos Três Poderes, desde setembro de 2020. É formado em Jornalismo pela FACHA (Faculdades Integradas Hélio Alonso), com pós-graduação em Comunicação Eleitoral e Marketing Político.