O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou a posição do governo brasileiro com relação ao conflito entre Israel e o Hamas. Em um culto na Igreja Presbiteriana de Pinheiro, em São Paulo, ele relatou um encontro com o embaixador brasileiro em Israel e criticou a posição brasileira de defender a denúncia da África do Sul, que acusa o governo de Benjamin Netanyahu de “genocídio” na Faixa de Gaza.
“No primeiro, segundo dia que nós chegamos a Israel, tivemos um almoço com o embaixador brasileiro lá em Israel. Eu fiz uma colocação para o embaixador: nossa diplomacia é marcada por uma busca de equilíbrio e imparcialidade. O senhor não acha que, talvez, se caminharmos mais nesse sentido ao invés de endossarmos uma petição da África do Sul, acusando Israel de genocídio, seria um melhor caminho para sermos um agente de paz? E ele me respondeu: o mundo de hoje não há espaço para o cinza. Ou é preto, ou é branco. E o país tomou sua posição”, afirmou.
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Ainda durante sua fala na igreja, André Mendonça também disse ter tomado a sua posição sobre o assunto.
“Eu defendo a devolução de todos os sequestrados e acho que erro maior é apoiar um grupo terrorista que mata crianças, jovens e idosos gratuitamente”, completou.
A declaração de André Mendonça foi dada no mesmo dia em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comparou as ações militares do governo israelense na Faixa de Gaza ao Holocausto nazista. A declaração do petista provocou reação do governo israelense. O primeiro-ministro,
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