A convocação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a apoiadores para um ato em São Paulo (SP), no próximo dia 25, já movimenta aliados em Minas Gerais. Correligionários do capitão reformado no estado se preparam para participar do evento na Avenida Paulista. É o caso, por exemplo, dos deputados estaduais liberais Bruno Engler e Cristiano Caporezzo, que confirmaram presença à atividade.
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), ainda não bateu o martelo sobre a ida à atividade. Relatos colhidos pela Itatiaia apontam que, neste momento, a projeção dos próximos compromissos dele não contempla a ida à atividade na capital paulista. Por outro lado, pessoas próximas a Bolsonaro no estado acreditam que será possível garantir a presença do político do Novo. Interlocutores bolsonaristas devem procurar Zema para tratar do tema.
O ato foi convocado por Bolsonaro a reboque de uma operação da Polícia Federal (PF) que mirou aliados
Há, ainda, o caso do senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG), que venceu a eleição para o Congresso Nacional no ano retrasado com o apoio de Bolsonaro. Ele tenta desmarcar um compromisso previamente agendado para viabilizar a viagem a São Paulo.
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) publicou, nas redes sociais, o vídeo em que Bolsonaro convoca apoiadores para a atividade. Ele, porém, ainda não confirmou à reportagem a presença na capital paulista no dia 25.
Engler, que vai participar do evento, é o pré-candidato de Bolsonaro à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH).
Caporezzo, por sua vez, pode disputar a Prefeitura de Uberlândia, no Triângulo. “Faço questão de ir”, afirmou o deputado, ao garantir presença na manifestação pró-Bolsonaro.
Ex-presidente quer ‘fotografia’ de apoiadores
No vídeo em que anuncia o ato na Avenida Paulista, Bolsonaro aparece com a camisa verde e amarela da Seleção Brasileira de futebol. Ele pede que os manifestantes vistam as mesmas cores.
“Neste evento, eu quero me defender de todas as acusações que tem sido imputadas à minha pessoa nos últimos meses”, diz, na gravação, em referência a investigações conduzidas pela Polícia Federal contra ele desde que deixou a presidência. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornou o capitão reformado inelegível até 2030.
Recentemente, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF),
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