A Comissão Processante criada para analisar o
O vereador é acusado de quebra de decoro parlamentar pelo colega, Miltinho CGE (PDT) por conta de uma entrevista para uma emissora de televisão em que diz, ao vivo, que o pedetista era alvo de investigações pela prática de “rachadinha” em seu gabinete.
A Comissão Processante, composta pelos vereadores Álvaro Damião (União), Cida Falabella (Psol), e pelo relator Wanderley Porto (Patriota), vai analisar dois requerimentos. O primeiro a ser discutido é o parecer do relator para o prosseguimento ou arquivamento da denúncia. Porto, nomeado relator da comi opinou pela continuidade do processo.
Já o outro ponto a ser discutido é o envio de requerimento ao vereador Miltinho CGE para que ele indique suas testemunhas que serão ouvidas no decorrer do processo.
O acusado alega, no entanto, que uma denúncia aberta pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) sobre o assunto já havia sido arquivada após um acordo de não-persecução penal.
Gabriel considera a abertura de um novo processo de cassação é mais uma tentativa para que ele renuncie. “A abertura do segundo processo sem nem sequer ter votação do primeiro é escancarar uma farsa que se criou em torno desta história para me tirar da Câmara Municipal. É mais uma tentativa frustrada para que eu renuncie. Eu não vou renunciar. Sigo firme até 31 de dezembro de 2024, para manter a Câmara Municipal no propósito de votar pelo povo e para o povo desta cidade. E não para atender aos desejos de uma família. Aguardo com tranquilidade o andamento deste processo, na certeza de que esta é mais uma denúncia infundada, feita por alguém que precisou fazer acordo de não persecução penal com o Ministério Público em processo em que é investigado por rachadinha, uso irregular de gabinete e nepotismo”, afirmou o presidente da Câmara Municipal.