O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta terça-feira (24) que a Reforma Tributária deve ser aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), e também pelo plenário do Senado, em novembro. Durante entrevista coletiva, na tarde desta terça-feira, Pacheco detalhou que o parecer será apresentado nesta quarta-feira (25), na CCJ, pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM). “Haverá pedido de vista. Nesse período de vista, obviamente, com o conhecimento pleno de todos os senadores daquilo que for decidido pelo relator, votar na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Uma vez votada na CCJ, a gente vai mandar imediatamente para o plenário do Senado. Acredito que, no mês de novembro, a gente consiga votar tanto na CCJ quanto no plenário essa reforma, que é muito aguardada pela sociedade, é muito importante do Senado entregar”, destacou Pacheco.
O presidente do Senado comentou que teve boas conversas com os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e o chefe da Secretaria das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, além dos líderes do governo, que devem garantir um aumento dos recursos para o Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR), que é uma das principais demandas de estados e municípios. “Estamos muito alinhados nesse compromisso de evoluir a pauta econômica do Brasil. Eu considero essa a maior prioridade nacional neste instante, que é garantir uma economia de geração de empregos, de contenção da inflação, de redução da taxa de juros, de aumento e crescimento da economia do Brasil. Especialmente sobre esse item da Reforma Tributária, o Fundo de Desenvolvimento Regional, há uma proposta do líder Eduardo Braga, que é o relator da matéria, acho que já tem aderência do Ministério da Fazenda de poder ter um incremento nesse fundo, que vai ser muito bom para os estados brasileiros. O valor, obviamente, deve ser anunciado pelo relator”, adiantou Pacheco. “Seria muito bom fortalecer esse fundo, porque acaba fortalecendo o federalismo no Brasil”, concluiu.