Minas Gerais terá o primeiro centro de descarbonização da América Latina. A intenção é desenvolver combustíveis sustentáveis, criar novas tecnologias para uso de hidrogênio, de captura e uso gás carbônico e novas tecnologias para produção de aço. A iniciativa terá um investimento de 34 milhões.
A iniciativa é fruto de uma parceria entre a Federação das Indústrias de Minas Gerais e a ArcelorMittal, que foi oficializada na noite desta segunda-feira durante o evento Imersão Indústria. O centro receberá o investimento de 34 milhões de reais, com previsão de gastos até o final de 2024, quando ele deve estar em pleno funcionamento.
O presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, afirmou que o centro irá permitir que seja produzido um aço mais sustentável. Com isso, toda cadeia produtiva que utiliza o metal será impactada. “A indústria é responsável por apenas 6% das emissões de carbono no Brasil. Mais de 80% vem do agronégociao e das queimadas, então no que tange as indústrias nós vamos fazer um pesado investimento, neste que é o primeiro centro de descarbonização da América Latina. A ideia é desenvolver tecnologia, mas tecnologias que não existem”, explica.
O Presidente da ArcelorMittal, Jefferson De Paula, afirma que a indústria, apesar de não liderar a produção de poluição no Brasil, precisa se preocupar com o tema.
“O mundo precisa da redução da emissão dos gases do efeito estufa. Não tem dúvida que o mundo precisa disso e as indústrias tem um papel fundamental, assim como a siderurgia. As indústrias no Brasil representam um percentual baixo, mas é uma contribuição importante para o futuro verde e para o futuro do mundo”, afirma Jefferson De Paula.
Com especialistas de diversas áreas, o centro de descarbonização vai funcionar no CIT, Centro de Inovação e Tecnologia, no Senai, no bairro Horto, na Região Leste de Belo Horizonte.
