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Prisão de assessores de Bolsonaro é prorrogada; defesa pede revogação

Max Guilherme Machado e Sérgio Rocha Cordeiro estão presos há 55 dias por uma suposta inserção de dados no cartão de vacinação no sistema do Ministério da Saúde

Advogados dos seguranças e ex-assessores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmaram à CNN que a prisão de Max Guilherme Machado e Sérgio Rocha Cordeiro foi prorrogada por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Ambos estão presos há 55 dias por uma suposta inserção de dados no cartão de vacinação no sistema do Ministério da Saúde.

Segundo os advogados, as investigações agora querem saber se houve alguma participação dos ex-assessores em uma suposta tentativa de golpe, após agentes da Polícia Federal encontrarem mensagens e um plano de execução no celular do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid.

“Não se pode estender uma prisão por causa de uma conversa sobre suposto golpe de terceiros, que não tenha conexão com aquilo que determinou a prisão. O Max jamais falou em golpe com quem quer que seja. Ele nem estava no Brasil”, afirmou a defesa.

De acordo com um dos advogados, os seguranças foram presos após a Polícia Federal ter identificado a inserção de dados de vacinação de Max no sistema do Ministério da Saúde, o ConecteSUS.

Os advogados, no entanto, afirmam que o cartão não foi criado pelos seguranças, e sim por terceiros.

Segundo os advogados, Max acessou o ConecteSUS uma só vez. Porém, não o utilizou, porque jamais solicitaram e pelo fato de se utilizarem de passaportes de serviço. Além disso, todos fizeram exames em Miami antes de votarem ao Brasil.

“Vamos seguir recorrendo com pedido de revogação, porque as prisões são desnecessárias. Além disso, um deles tem dois filhos autistas, que estão tendo as suas situações agravadas em face da longa ausência do pai e do sofrimento da mãe. Vamos lembrar que o Ministério Público Federal foi contra essa prisão e foi a favor da revogação”, destacaram a defesa.

A CNN entrou em contato com o STF, que informou que não se manifestará sobre o processo.

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