Os vereadores de Belo Horizonte aprovaram na manhã desta segunda-feira (26) três requerimentos para acelerar a tramitação de projetos que tratam do reajuste dos servidores municipais, da liberação da Arena MRV, o novo estádio do Galo, e da substituição das carroças.
Os três projetos seguem agora para votação em segundo turno e podem ser votados ainda nesta semana.
O PL 606/2023 pretende
Já o PL 589/2023 concede um reajuste para os servidores e empregados públicos do Executivo municipal. Outro projeto que avançou nesta segunda-feira foi o PL 545/2023, que antecipa o prazo para a substituição dos veículos de tração animal na capital mineira.
Carroças devem sair de cena
O projeto para a substituição das carroças com tração animal diminui, de dez para cinco anos, o prazo para a “aposentadoria” dos veículos. Se o texto for sancionado pelo prefeito Fuad Noman (PSD), a data-limite para o fim da tração animal passará a ser em janeiro de 2026.
Vice-líder do Executivo municipal da Câmara e autor do PL, Wanderley Porto (Patriota) diz que há compromisso da Prefeitura de BH para sancionar o texto. Segundo ele, a ideia do Legislativo é aprovar a matéria em segundo turno ainda nesta semana. O parlamentar minimizou emendas apresentadas por colegas.
“Com toda certeza, no segundo turno em plenário, a gente vai rejeitar essas duas emendas, para que esse projeto, tão importante para a cidade e para a proteção animal, não seja inviabilizado”, disse, à Itatiaia.
Segundo Porto, há um plano de transição montado pelo poder público para auxiliar os carroceiros. “A prefeitura está fazendo a parte dela. O que a gente espera é que os carroceiros façam a deles, se cadastrando, para a prefeitura entender o ponto de vista e os potenciais de cada um. Não queremos prejudicá-los. Queremos que tenham dignidade, trabalho e uma vida melhor”, defendeu.
A ideia tem gerado polêmica na Câmara Municipal. No mês passado, a vereadora Iza Lourença, do Psol, afirmou ver contornos elitistas na redução do prazo para o fim da tração animal.
“Se o problema é cavalo servindo, por que não se questiona a utilização de cavalos pela Polícia Militar?”, questionou, à época.