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Câmara de BH vai acelerar análise de projeto que libera Arena MRV, do Atlético; veja próximos passos

Três comissões farão reunião conjunta para viabilizar votação, em 2° turno, do projeto de lei sobre o estádio do Galo

Novo estádio do Atlético fica no Bairro Califórnia, na Região Noroeste de BH

Os vereadores de Belo Horizonte definiram, nesta segunda-feira (26), que vão acelerar a análise, em 2° turno, do projeto de lei (PL) que permite a expedição do alvará de funcionamento da Arena MRV, novo estádio do Atlético. Um requerimento aprovado pelos parlamentares, em plenário, vai autorizar as comissões de Meio Ambiente, Educação e Administração Pública a promover reunião conjunta para analisar a proposta. Assim, o texto está a um passo de chegar ao plenário para a votação final.

O 1° turno de votação aconteceu na semana passada. Nos bastidores da Câmara Municipal, a expectativa é que a análise derradeira aconteça ainda neste mês. Há, inclusive, uma reunião de plenário agendada para a sexta-feira (30). Depois, o PL seguirá para o gabinete do prefeito Fuad Noman (PSD) para sanção ou veto.

Na prática, a proposta estende o prazo para a entrega das contrapartidas exigidas pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). Se o texto for sancionado, as obras de compensação precisarão estar prontas entre 1 e 3 anos após a concessão do alvará do estádio, que fica no Bairro Califórnia, na Região Noroeste de BH.

A proposta para acelerar o início do funcionamento da Arena MRV foi apresentada pelo vereador César Gordin, do Solidariedade. Ex-presidente da Galoucura, a maior torcida organizada do Atlético, ele também foi o autor do requerimento solicitando a formação de uma junta de três comissões para apressar a tramitação.

Emenda será analisada

Os comitês de Meio Ambiente, Educação e Administração Pública vão ter de analisar uma emenda do vereador Bruno Miranda (PDT), líder do governo de Fuad Noman no Legislativo. O trecho foi inserido no texto durante a passagem da proposta pela Comissão de Legislação e Justiça (CLJ).

O mecanismo defendido por Miranda dá, a técnicos designados pela prefeitura, o poder de definir a taxa de ocupação do estádio garantida pelo alvará especial. Portanto, os profissionais poderiam vetar a lotação máxima das arquibancadas sem a vigência de um alvará definitivo.

Vale lembrar, porém, que a CLJ debate apenas a legalidade e a constitucionalidade da emenda. O mérito dela — ou seja, se é tida como boa ou ruim pelos vereadores — vai ser debatido na próxima etapa da tramitação.

Jornalista graduado pela PUC Minas; atua como apresentador, repórter e produtor na Rádio Itatiaia em Belo Horizonte desde 2019; repórter setorista da Câmara Municipal de Belo Horizonte.
Graduado em Jornalismo, é repórter de Política na Itatiaia. Antes, foi repórter especial do Estado de Minas e participante do podcast de Política do Portal Uai. Tem passagem, também, pelo Superesportes.