O governador Romeu Zema (Novo) disse nesta sexta-feira (16) que o envio do projeto de lei que propõe a privatização da Copasa depende da concordância da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), presidida por Tadeu Martins Leite (MDB).
Como mostrou a Itatiaia,
Na corporation, o estado pode vender apenas parte de suas ações na estatal e deixar de ser o controlador. Outra opção é não negociar a participação na empresa, mas realizar uma oferta de ações adicionais para que o peso do estado na Copasa seja diluído. A ideia é que qualquer acionista, independente do percentual de ações que tenha, detenha no máximo 10% de poder de voto nas decisões.
“Tudo está sendo conversado e será feito no momento adequado. Os deputados presentes aqui dizem que pode mandar”, disse Zema, em tom de brincadeira aos parlamentares que o acompanharam em visita ao Parque Estadual do Sumidouro, em Lagoa Santa, como Bruno Engler (PL) e o Delegado Christiano Xavier (PSD). “Estão falando aqui que pode mandar, então eu penso que assim que a Mesa Diretora analisar e der o ok, será enviado”, disse o governador.
Para privatizar a Copasa, é necessário o apoio de 48 dos 77 deputados estaduais. A Constituição Estadual determina que, caso os parlamentares aprovem a venda, é necessário realizar um referendo junto à população mineira para confirmar a privatização.