Advogados de defesa do chefe do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marco Willians Herbas Camacho, o
O parlamentar, que foi o mais votado do Paraná nas eleições de 2018 e era policial militar naquele estado, deu detalhes, em uma entrevista ao podcast “Fala Glauber”, sobre o estado de saúde do criminoso, que hoje, está detido na
Na entrevista, Sargento Fahur disse que ouviu dizer de pessoas que trabalham no presídio que Marcola, do PCC, faz uso de remédios para não “defecar sangue”. Segundo ele, o problema teria sido causado pela inserção de “baterias” de celular no ânus.
“Eu estive no presídio federal de Brasília, onde estava o Marcola. Os caras me contaram ali que o Marcola toma medicamentos fortíssimos e, se ele não tomar, ele defeca sangue. Ele fala que é por enfiar chip, mas o médico disse que não é chip não, é a bateria inteira”, disse no podcast.
O advogado Bruno Ferullo Rita, que representa Marcola, acionou o Supremo Tribunal Federal para que o deputado Sargento Fahur esclareça as informações.
“O interpelante pretende que o interpelado esclareça afirmações registradas em entrevista concedida ao canal do YouTube “fala Glauber Podcast”, na qual narra que “em um certo dia em que ele visitou a Penitenciária Federal de Brasília/DF e lhe fora supostamente confidenciado pelos agentes de segurança que o Suplicante toma remédios fortíssimos para não defecar sangue”, ressaltando que “que essa situação vivenciada pelo Suplicante seria fruto da inserção indevida de ‘baterias’ no próprio ânus’”, diz em decisão, o ministro Luiz Fux, que relata a ação.
Na decisão, assinada no dia 16 de maio, Fux deu prazo para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre o tema.