O anúncio da oferta de
Gordin, aliás, herdou a cadeira de Uner após o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG)
“Ele, em vez de legislar, fiscalizar e representar o povo, dá aulas de boxe nas dependências da Câmara com o nosso dinheiro”, disse Uner, nas redes sociais.
Procurado pela Itatiaia para comentar a opinião do ex-vereador, Gordin disse que Uner “não deixou nada de bom” para a cidade, para a Câmara ou para os servidores. “Nem saudades ele deixou. Ao contrário”, respondeu.
No Instagram, o político do PRTB afirmou que a posse de Gordin ocorreu “com a ajuda do Psol”. Ele criticou o fato de o programa de boxe na Câmara ser incentivado pela Escola do Legislativo da Casa, responsável por ofertar cursos aos trabalhadores do local.
“Triste ver que a Escola do Legislativo da nossa querida Câmara Municipal de BH se presta a esse serviço patético. É um nocaute na política”, protestou ele, que era suplente do hoje deputado federal Nikolas Ferreira (PL).
Em resposta, Gordin afirmou que a bandeira do esporte é uma das diretrizes de seu mandato parlamentar.
“Sou professor de luta há muito tempo e trabalho de maneira voluntária com projetos sociais para tirar crianças e jovens da violência por meio do esporte. Não negaria atender a um pedido tão carinhoso e gentil dos servidores da Câmara que querem começar a praticar um esporte para melhorar a sua saúde e qualidade de vida. Por isso, aceitei ser voluntário nesse projeto”, justificou.
Vereador fez sucesso nos ringues
Ex-presidente da Galoucura, torcida organizada do Atlético, César Gordin
Segundo Gordin, a ideia é levar “produtividade e harmonia” ao ambiente de trabalho. As lições de boxe serão abertas a todos os servidores do Legislativo, independentemente de gênero ou idade.