A semana começa com expectativa de avanço nas discussões de três pautas importantes do governo de Minas na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Os textos devem ser analisados em comissões e podem ser votados em segundo turno no plenário.
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Entre os projetos está o reajuste salarial que varia de 240% a 300% para o primeiro escalão do governo estadual. A proposta prevê que o salário do governador passe dos atuais R$ 10,5 mil para R$ 37,5 mil, até chegar de forma escalonada a R$ 41 mil em 2025.
Já os salários dos secretários passariam dos atuais R$ 10 mil para R$ 31,2 mil e depois aumentariam para R$ 34,7 mil em 2025.
Os vencimentos do alto escalão do governo de Minas foram reajustados pela última vez em 2007, ou seja, estariam congelados, segundo o governo estadual, há 16 anos.
Um dos pontos que será discutido pelos deputados é o fim dos jetons, as gratificações pagas pela participação de secretários em conselhos de empresas estatais. Atualmente não há limitação para o número de jetons que um servidor do primeiro escalão pode acumular.
Com o reajuste, na avaliação de deputados da oposição, os secretários não precisariam ganhar gratificações para participar dos conselhos. O deputado Professor Cleiton (PV) apresentou uma emenda para colocar fim nos jetons, mas a emenda não foi aprovada em primeiro turno.
A meta da base do governo é que o projeto do reajuste seja votado ainda nesta semana, assim como a PEC que retira o Detran do comando da Polícia Civil e as mudanças da reforma administrativa.