A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o contrato entre o governo de Minas Gerais e a Minas Arena, gestora do Mineirão, não será protocolada pelo menos até o próximo dia 20 de abril, data da primeira reunião do comitê convocado pelo governo estadual para discutir assuntos relacionados ao estádio e à concessão pública.
A reunião terá a participação de representantes da Minas Arena, do Cruzeiro, da Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra), do Ministério Público e de deputados estaduais da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), entre eles Professor Cleiton (PV), que tem reunido assinaturas para a abertura da CPI.
Os parlamentares querem esperar o resultado da reunião na expectativa de haver avanços no imbróglio entre Cruzeiro e Minas Arena. O comitê tem a palavra final para organizar o calendário de eventos do Mineirão, segundo o secretário de Infraestrutura de Minas Gerais, Pedro Bruno Barros de Souza.
Outro ponto que coloca a CPI em compasso de espera é o foco neste momento na tramitação da reforma administrativa proposta pelo governo Zema.
Atualmente, o requerimento de abertura da CPI tem as assinaturas de 26 deputados, o mínimo necessário. Cleiton tem buscado ampliar esse apoio pois há o receio de que na “hora H” alguns deles retirem as assinaturas e derrubem a CPI. A ideia é se antecipar a esse movimento e ter o maior número de assinaturas possíveis.