Com nove votos a zero, o plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) já tem
Wauner Machado está afastado de suas funções desde o dia 9 de janeiro por decisão monocrática de Salomão. O
O conselheiro sustenta que o juiz teria utilizado o cargo para a prática de “atos que favorecem os ataques ao Estado Democrático de Direito”. Em 6 de janeiro, o juiz acolheu um Mandado de Segurança individual autorizando o empresário Esdras dos Santos a se manifestar em frente ao quartel da 4ª Região Militar do Exército, na avenida Raja Gabaglia, em Belo Horizonte.
Naquele dia, Esdras participava de um acampamento junto de outros bolsonaristas que pediam intervenção militar contra a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O acampamento foi desmontado após ação da Prefeitura de Belo Horizonte, que recolheu barracas e impediu o protesto de atrapalhar o trânsito na avenida.
Dois dias depois, bolsonaristas que estavam acampados em frente ao QG do Exército, em Brasília, invadiram e destruíram os prédios do Supremo Tribunal Federal (STF), Congresso Nacional e o Palácio do Planalto
Resposta
Na
“Afinal a conotação dada pela mídia a respeito da decisão proferida pelo Reclamado é absolutamente equivocada, uma vez que não observou que a referida decisão foi devidamente fundamentada, nos limites da função jurisdicional conferida aos Magistrados pela Constituição Federal. Não afronta em absolutamente nada a decisão do Ministro Alexandre de Morais para desocupação de vias públicas, muito pelo contrário, pois, evidentemente, se complementam”, pontua a defesa do juiz.