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Polícia Federal faz operação contra 80 apoiadores de Bolsonaro suspeitos de participar de atos ilegais

Operação foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes e mira bloqueios de rodovias e atos nas portas de quartéis

Brasília registrou atos de vandalismo no dia da diplomação de Lula

Operação da Polícia Federal desencadeada na manhã desta quinta-feira (15) cumpre mais de 80 mandados de busca e apreensão contra bolsonaristas envolvidos em atos antidemocráticos, incluindo bloqueios ilegais de rodovias e atos nas portas de quartéis com pedidos de intervenção militar.

A operação foi determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, que também bloqueou contas bancárias dos investigados.

Os procurados estão em endereços dos estados do Acre, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Paraná e Santa Catarina.

Desde a vitória nas urnas de Luiz Inácio Lula da Silva, grupos que rejeitam o resultado das eleições acampam na porta de quartéis com pedidos de intervenção para tentar impedir a posse do presidente.

Vandalismo em Brasília

Na última segunda-feira (12), dia da diplomação de Lula, bolsonaristas tentaram invadir a sede da Superintendência da Polícia Federal (PF) em Brasília, no Distrito Federal. Pelo menos dez carros foram os incendiados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL). Um grupo foi filmado tentando jogar um ônibus de um viaduto na capital federal.

Os bolsonaristas protestavam em frente à sede da PF contra a prisão de do líder indígena José Acácio Serere Xavante, o Cacique de Sererê, teve pedido de prisão determinado por Alexandre de Moraes.

Por meio de nota, o STF informou que a liderança indígena teria participado de manifestações antidemocráticas e teria invadido a área de embarque do Aeroporto Internacional de Brasília, além de ter realizado protestos em frente ao hotel onde estavam hospedados presidente e o vice-presidente eleitos, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e Geraldo Alckmin (PSB)

Flávio Dino

Futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB-MA), classificou os ataques como “inaceitáveis” e disse que “ordens judiciais deveriam ser cumpridas pela Polícia Federal”.

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