A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo crime de homotransfobia. A ação foi levada ao Supremo pela vereadora de São Paulo Erika Hilton (PSOL), que pede que o presidente seja investigado após declarações em um evento de igrejas evangélicas no Maranhão.
Na ocasião, Bolsonaro declarou que família é composta por “homem, mulher e prole” e defendeu que “Joãozinho seja Joãozinho a vida toda” e que “Mariazinha seja Maria a vida toda”.
“O que nós queremos é que o Joãozinho seja Joãozinho a vida toda. A Mariazinha seja Maria a vida toda, que constituam família, que seu caráter não seja deturpado em sala de aula”, afirmou.
A vereadora trans Erika Hilton disse que o discurso de Bolsonaro durante um evento da Convenção dos Ministros das Igrejas Evangélicas Assembleias de Deus (Comadesma), em Imperatriz (MA) foi homofóbico e transfóbico e que trata com “desdém e desrespeito” a existência de pessoas com orientação sexual e identidade de gênero distinta.