Não há prazo para que o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG) termine de analisar as prestações de conta do ex-prefeito de BH, Alexandre Kalil (PSD), nos anos que esteve na prefeitura. Dos cinco anos de gestão, apenas um deles teve as contas aprovadas pelo tribunal.
A análise das contas dos prefeitos é algo que acontece em todas as prefeituras, para fiscalizar o compromisso e responsabilidade da administração com o dinheiro público.
Segundo dados do TCE, apurados pela Itatiaia, apenas as contas do ano de 2019 foram analisadas e aprovadas. Já as dos anos 2017, 18, 2020 e 2021, ainda não foram avaliadas.
O tribunal diz que as contas de 2017, estão aguardando análise, pois um dos conselheiros do tribunal, Gilberto Diniz, pediu vistas, ou seja, para o trâmite ser parado, para análise mais profunda. Não há prazo para a conclusão.
As contas de 2018, não foram analisadas por parte do Ministério Público de Contas, que também deve dar seu parecer. O processo está sob responsabilidade da Procuradora Cristina Melo, que até o momento, não informou o motivo. Esse processo também não tem prazo para ser concluído.
Já os anos de 2020 e 2021, não foram analisados por um Termo de Ajustamento de Gestão, solicitado pela Prefeitura de Belo Horizonte, em 2017, e deferido pelo Tribunal de Contas, em processo concluído no último dia 29, homologado pelo conselheiro Durval Ângelo.
Durval Ângelo foi o relator do parecer que aprovou as contas de 2019 da prefeitura de Belo Horizonte, mesmo com
Depois deste termo, os prazos ficaram flexíveis, e com isso, o TCE não precisa cumprir o prazo de 360 dias para analisar.
Na gestão de Alexandre Kalil enquanto prefeito, dois filhos de conselheiros do Tribunal de contas do Estado foram nomeados para cargos comissionados na prefeitura, conforme publicado em diário oficial do município em 2019 e em 2021.