O mercado financeiro observa os primeiros sinais de desaceleração da
Se comparado com o trimestre de março, abril e maio, houve uma queda de 0,6 ponto percentual (p.p), quando a taxa de desocupação era de 6,2%. Frente ao mesmo trimestre em 2024, a taxa teve um queda de 1,0 p.p, com a taxa calculada em 6,6%. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio Contínua (Pnad), a população sem emprego é de 6,084 milhões, a menor da série histórica calculada pelo IBGE.
Apesar do resultado positivo apontar para um mercado robusto e resiliente a política monetária restritiva do Banco Central, com
O economista sênior do Banco Inter, André Valério, compara os dados com o relatório do
“O Caged aponta para uma perda de dinamismo no ritmo de contratações, sem maiores pressões nas demissões, enquanto a Pnad indica estabilidade na taxa de desocupação. Apesar de ser apenas um dado no tempo, fica a expectativa se o resultado de hoje é um ponto de inflexão na dinâmica do mercado de trabalho, indicando perda de dinamismo nos próximos meses à medida que o aperto monetário é sentido na atividade real”, explicou.
De acordo com o economista, o momento ainda é de um mercado “extremamente robusto”, com ganhos na renda real e manutenção do nível de ocupação. Porém, a estimativa do Inter é de que a taxa de desemprego avance para 5,8% no final do ano, e a deterioração siga ao longo de 2026, chegando em 6,5%.
Economia começa a perder fôlego
Um relatório da equipe de macro da Genial Investimentos aponta para o diagnóstico de perda de fôlego na economia. A análise destaca que a taxa de ocupação com ajuste sazonal também teve uma queda de 0,1%, enquanto a população desocupada caiu 0,7% e renovou o menor nível já registrado na série - 6,2 milhões de pessoas.
“Esses dados reforçam o diagnóstico de perda de fôlego da economia a partir do 2T25, em linha com os