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Morre Juliana Marins: veja cronologia da queda em vulcão até encontro sem vida

Juliana, quando se acidentou, estava no segundo dia de três de trilha; ela começou a expedição no dia 20 de junho e terminaria no dia 22 de junho

Juliana Marins foi encontrada morta nesta terça-feira (24)

Juliana Marins foi encontrada morta no Monte Rinjani, em Lombok, na Indonésia, após sofrer um acidente durante uma trilha, informou a família dela nesta terça-feira (24). A jovem, que fazia um mochilão pela Ásia, já havia passado por países como Tailândia e Vietnã.

Juliana, quando se acidentou, estava no segundo dia de três de trilha. Ela começou a expedição no dia 20 de junho e terminaria no dia 22 de junho. Veja a cronologia da queda de Juliana até o seu encontro:

Sexta-feira, 20 de junho (horário de Brasília)

Juliana estava no segundo dia de trilha, junto com cinco pessoas e um guia, no ponto mais alto do Monte Rinjani, que tem mais de 3 mil metros de altura. Era sábado (21) no horário local e a jovem caiu cerca de 300m abaixo da trilha.

A jovem foi reconhecida pela irmã através de imagens de drones de turistas que a localizaram. Ela estava com uma calça jeans, camiseta, luvas e tênis, porém, não tinha um casaco e seus óculos (ela tem cinco graus de miopia).

Desde que soube do acidente, a família da jovem criou uma conta nas redes sociais onde faziam apelo para que ela fosse encontrada. Um grupo de turistas encontrou a família dela pelas redes sociais e começou a informá-los do que acontecia pelo WhatsApp.

Sábado, 21 de junho (horário de Brasília)

Socorristas chegaram ao local onde Juliana caiu por volta das 4h30 da manhã (14h30 do horário local). Eles tentaram oferecer água e comida, mas sem sucesso, e o resgate precisou ser pausado devido ao mau tempo e às condições ruins do terreno.

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Domingo, 22 de junho (horário de Brasília)

Autoridades como a embaixada brasileira na Indonésia foram acionadas e o Governo Federal também monitorava o caso. As equipes chegaram a começar as buscas pela brasileira, mas logo pararam devido às condições climáticas do local. Havia muita neblina, o que impossibilitava o resgate.

Segunda-feira, 23 de junho (horário de Brasília)

O resgate foi retomado na segunda, com auxílio de drones térmicos. Segundo informações da organização do parque, ela foi vista por drones, a 500m de profundidade, aparentemente sem sinais de movimento.

Mais tarde, as buscas foram retomadas e a equipe desceu 400m, mas estavam a cerca de 650m de distância da jovem. “Ela estava bem mais longe do que estimaram”, escreveu a família. Helicópteros estavam sobreaviso, mas não foram utilizados devido ao mau tempo.

Terça-feira, 24 de junho (horário de Brasília)

As buscas por Juliana foram retomadas, com a participação de alpinistas e uma equipe de quase cinquenta pessoas. A escuridão dificultou o acesso à jovem e foi preciso ser montado um acampamento, segundo a administração do parque. O local também foi fechado para evitar curiosos e focar totalmente no resgate de Juliana.

Por volta das 11h, a família fez um comunicado nas redes sociais informando a morte de Juliana. Socorristas chegaram ao local onde ela estava e a encontraram morta.

O Itamaraty lamentou a morte da jovem. “O governo brasileiro transmite suas condolências aos familiares e amigos da turista brasileira pela imensa perda nesse trágico acidente”, publicou.

Jornalista formada pela PUC Minas. Mineira, apaixonada por esportes, música e entretenimento. Antes da Itatiaia, passou pelo portal R7, da Record.