No final da noite de segunda-feira (horário do Brasil) e mais exatamente às 10h49 no fuso da Indonésia, uma equipe de voluntários iniciou a descida de resgate da brasileira Juliana Marins.
Os familiares postaram em uma conta no Instagram a atualização do resgate. De acordo com o comunicado, a publicitária brasileira está mais longe do que o estimulado inicialmente.
“A equipe de resgate desceu 400 metros, mas estimam que a localização de Juliana ainda está uns 650 metros de distância. Ela estava bem mais longe do que estimaram ontem”, diz o comunicado.
Em momento algum foi noticiado qual é o seu real estado de saúde: se ela está viva ou não.
Dois helicópteros ajudam no resgate de brasileira
Além do grupo de voluntários socorristas, a família e os amigos de Juliana Marins informaram que há dois helicópteros de regaste de sobreaviso na Indonésia. “Eles só estão aguardando a confirmação do espaço aéreo para poder decolar e iniciar o plano de voo”, destacou.
Juliana Marins tropeçou, escorregou e caiu a cerca de 300 metros do penhasco na última sexta-feira (20). Segundo a família, ela está “escorregando” montanha abaixo, desamparada há mais de 70 horas.
Sem comida, sem água e com frio
De acordo com as imagens, dificilmente, a brasileira teve acesso a comida e a água neste período. Ela também usa roupas leves, que não a protegem do frio que faz na região durante a noite.
Juliana Marins é natural de Niterói (RJ) e realizava um mochilão pela Ásia desde fevereiro quando sofreu o acidente no vulcão Rinjani. Após a queda, ela conseguia apenas mover os braços e olhar para cima.
Turistas comunicaram o que aconteceu à família
A família foi comunicada por turistas que a avistaram horas depois e enviaram a localização exata, fotos e vídeos, incluindo imagens de drone, pelas redes sociais.
Desde que a notícia se viralizou, os brasileiros fazem multirão para cobrar as autoridades da Indonésia uma ação rápida para salvar Juliana Marins. A pressão em redes sociais ajudou a tirar ações de resgate do papel.