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Resgate de Juliana Marins: buscas por brasileira em vulcão na Indonésia são suspensas

Neste domingo (22), familiares de Juliana demonstraram preocupação com uma informação falsa que teria sido divulgada pelas autoridades da Indonésia

Brasileira Juliana Marins está desaparecida após cair em trilha de vulcão na Indonésia

A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, segue desaparecida após cair numa montanha durante uma trilha na Indonésia. Devido às condições climáticas, as equipes de resgate encerraram o terceiro dia de buscas, por volta das 16h (horário local) desta segunda-feira (23).

Enquanto isso, a brasileira segue esperando resgate há mais de 48 horas.

Juliana, que é publicitária e moradora da cidade de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, fazia uma trilha guiada no Monte Rinjani, na Indonésia, com um grupo de cinco turistas, quando se desequilibrou e caiu, deslizando cerca de 300 metros montanha abaixo. O acidente ocorreu por volta das 19h de sexta-feira (20), pelo horário de Brasília e 5h de sábado (21), pelo horário local.

Neste domingo (22), familiares de Juliana demonstraram preocupação com uma informação falsa que teria sido divulgada pelas autoridades da Indonésia: de que a jovem teria recebido comida, água e agasalho. No entanto, segundo Mariana Marins, Juliana não recebeu nada. Ela criticou o governo de Indonésia numa postagem nas redes sociais.

“A gente descobriu que tudo que a gente recebeu de informação da embaixada é mentira. O governo da Indonésia está espalhando mentiras para a embaixada. A embaixada não checou nenhum dos fatos antes de passar pra gente. Eles passaram pra gente que Juliana tinha sido resgatada no primeiro dia, que ela tinha recebido água, comida agasalho e tudo foi mentida. Ninguém chegou até Juliana. Eles estão veiculando na própria imprensa local que Julianna foi resgatada e Juliana está desaparecida.”

Segundo testemunhas, Juliana já estava em seu segundo dia de trilha com um grupo quando teria dito ao guia que estava cansada. O guia então teria dito pra ela descansar e seguiu viagem.

Duas horas após a queda, um outro grupo de trilheiros que passava pelo local teria localizado Juliana e feito um vídeo com auxílio de um drone pra divulgar o caso. De acordo com a família da jovem, esse vídeo que mostra Juliana caída no meio do monte é real mas, agora, não há informações exatas sobre a localização da jovem. Juliana está sozinha fazendo mochilão pela Ásia e já passou pelas Filipinas, Vietnã e Tailândia até chegar à Indonésia.

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Diana Rogers tem 34 anos e é repórter correspondente no Rio de Janeiro. Trabalha como repórter em rádio desde os 21 anos e passou por cinco emissoras no Rio: Globo, CBN, Tupi, Manchete e Mec. Cobriu grandes eventos como sete Carnavais na Sapucaí, bastidores da Copa de 2014 e das Olimpíadas em 2016.