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Alpinistas sobem Monte Rinjani, na Indonésia, para reforçar resgate de brasileira, diz família

Um dos alpinistas é Agam Rinjani, que vem compartilhando o trajeto pelas redes sociais; o acidente ocorreu por volta das 19h de sexta-feira (20), pelo horário de Brasília e 5h de sábado (21)

Alpinistas tentam acessar local onde brasileira está na Indonésia

Dois alpinistas da região estão a caminho do local onde Juliana Marins sofreu um acidente durante uma trilha no Monte Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia. A informação foi confirmada na manhã desta segunda-feira (23) por meio do perfil no Instagram criado pela família.

“Não temos a informação se eles conseguirão dar continuidade ao resgate durante a noite, mas sabemos que há um bom reforço com equipamentos específicos para acompanhar a equipe que já está no local”, informou a página.

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Um dos alpinistas, conhecido nas redes sociais como ‘Agam Rinjani’, vem compartilhando o trajeto pelas redes sociais. Na publicação mais recente, ele aparece ao lado de um colega caminhando pela trilha com equipamentos, iluminados pela lanterna fixada no capacete, já ao anoitecer.

Por volta das 7h (horário local), Agam escreveu: “gás, gás, gás”, acompanhado de emojis que simbolizam força.

Ainda segundo a família, as buscas foram suspensas, novamente, na madrugada de hoje. De acordo com os parentes, as equipes de resgate interromperam os trabalhos por causa das condições climáticas na região.

Brasileira Juliana Marins desaparecida após cair em trilha de vulcão na Indonésia

Lombok, onde fica localizado o monte, está 11 horas à frente do horário do Brasil. O resgate foi suspenso por voltas das 16h, no horário local.

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Entenda o caso

A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, segue desaparecida após sofrer um acidente durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. Ela estava com um grupo de turistas quando se desequilibrou e caiu em um trecho íngreme da montanha.

Juliana é publicitária, dançarina profissional de pole dance e costuma compartilhar registros de suas apresentações nas redes sociais. Natural de Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, a jovem estava viajando pela Ásia desde fevereiro, em um mochilão que já incluiu países como Vietnã, Tailândia e Filipinas.

Segundo a família, o acidente aconteceu na madrugada de sábado (22), no horário local, o que corresponde ao início da noite de sexta-feira, no horário de Brasília.

Juliana deslizou por cerca de 300 metros montanha abaixo e, desde então, não conseguiu ser localizada.

Formou-se em jornalismo pela PUC Minas e trabalhou como repórter do caderno de Gerais do jornal Estado de Minas. Na Itatiaia, cobre principalmente Cidades, Brasil e Mundo.
Patrícia Marques é jornalista e especialista em publicidade e marketing. Já atuou com cobertura de reality shows no ‘NaTelinha’ e na agência de notícias da Associação Mineira de Rádio e Televisão (Amirt). Atualmente, cobre a editoria de entretenimento na Itatiaia.