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Resgate de Juliana Marins: brasileira é avistada imóvel por drone em vulcão na Indonésia

De acordo com o Monte Rinjani, ela está presa em um paredão rochoso a aproximadamente 500 metros de profundidade

Equipe de resgate na manhã desta segunda-feira (23)

A brasileira Juliana Marins, de 27 anos, que sofreu um acidente durante uma trilha no Monte Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia, foi localizada visualmente por drones. A informação foi confirmada nas redes sociais do parque nesta segunda-feira (23), por volta das 8h20 (horário de Brasília). A jovem ainda não foi resgatada.

“Às 6h30 (horário local), a vítima foi avistada com o uso de drone, presa em um paredão rochoso a aproximadamente 500 metros de profundidade, aparentemente sem sinais de movimento”, diz o comunicado.

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Ainda segundo a nota, dois socorristas foram enviados para tentar alcançar o local onde está a vítima e avaliar instalação um segundo ponto de ancoragem a cerca de 350 metros. “No entanto, após a inspeção, foram identificados dois grandes desníveis que impedem a instalação do equipamento. A equipe de resgate precisará escalar para conseguir chegar até a vítima”, informa o texto.

O parque destaca que o terreno é “extremamente difícil” e que as condições climáticas são “instáveis”. Por segurança, a equipe de resgate foi retirada temporariamente de lá.

De acordo com a família, dois alpinistas da região estão a caminho do local. “Ainda não sabemos se será possível dar continuidade ao resgate durante a noite, mas sabemos que há reforço com equipamentos específicos para apoiar a equipe que já está lá”, informou uma publicação nas redes sociais.

Um dos alpinistas, conhecido como ‘Agam Rinjani’, tem compartilhado a jornada pelas redes. Na publicação mais recente, aparece ao lado de um colega caminhando pela trilha com equipamentos e luzes fixadas nos capacetes, já ao anoitecer. Agam publicou a frase: “gás, gás, gás”, acompanhada de emojis que simbolizam força.

Entenda o caso

A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, continua desaparecida após sofrer um acidente durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. Ela estava com um grupo de turistas quando se desequilibrou e caiu em um trecho íngreme da montanha.

Juliana é publicitária, dançarina profissional de pole dance e costuma compartilhar registros de suas apresentações nas redes sociais. Natural de Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, a jovem viajava pela Ásia desde fevereiro, em um mochilão que já passou por países como Vietnã, Tailândia e Filipinas.

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Segundo a família, o acidente ocorreu na madrugada de sábado (22), no horário local — o que corresponde ao início da noite de sexta-feira no horário de Brasília.

Juliana teria deslizado por cerca de 300 metros encosta abaixo e, desde então, não havia sido localizada.

Formou-se em jornalismo pela PUC Minas e trabalhou como repórter do caderno de Gerais do jornal Estado de Minas. Na Itatiaia, cobre principalmente Cidades, Brasil e Mundo.