Um juiz de Nova York recusou, nesta terça-feira (16), duas acusações relacionadas a terrorismo contra
O magistrado retirou as acusações de homicídio em primeiro grau em prol de um ato de terrorismo e homicídio em segundo grau como crime de terrorismo sob a justificativa de que são ‘legalmente insuficientes’.
Mangione, porém, ainda enfrenta uma acusação de homicídio de segundo grau. Ele deve retornar ao tribunal em 1º de dezembro.
A defesa do jovem argumentou que as acusações de terrorismo deveriam ser retiradas, uma vez que os crimes desse tipo se referem a ataques a vários civis, não a um único indivíduo, segundo a CNN.
“Embora o povo dê grande ênfase ao motivo ‘ideológico’ do réu, não há nenhuma indicação no estatuto de que um assassinato cometido por razões ideológicas (neste caso, o aparente desejo do réu de chamar a atenção para o que ele percebeu como desigualdades ou ganância dentro do sistema de saúde americano) se enquadra na definição de terrorismo sem estabelecer o elemento necessário de uma intenção de intimidar ou coagir”, decidiu o juiz Gregory Carro.
Apesar da acusação que ele enfrenta ser menos grave do que as principais acusações estaduais anteriores, Mangione ainda pode pegar 25 anos a até mesmo prisão perpétua. A decisão não alterou a acusação federal contra ele, que pode levar à pena de morte.
Apoiadores de Mangione estiveram no tribunal onde ocorreu a audiência dele, vestindo roupas verdes e portando cartazes pedindo pela libertação do jovem.
Assassinato de CEO e prisão: relembre
O CEO da seguradora de saúde
O suspeito foi preso em um McDonald’s em Altoona, na Pensilvânia, portando uma arma parecida com a usada no crime e um silenciador. A
No momento em que foi abordado,
Quem é Luigi Mangione
O rapaz, de 26 anos, nasceu e foi criado em Maryland, e também passou por São Francisco, na Califórnia, segundo o chefe de detetives de Nova York, Joseph Kenny. O último endereço registrado de Mangione era Honolulu, no Havaí.
Luigi é ex-aluno da Ivy League, uma conferência de oito universidades estadunidenses, se dizia anticapitalista e fazia parte de um manifesto que listava queixas contra o