Fabiana Justus, de 37 anos, contou nesta segunda-feira (3) que iniciou mais uma semana de
“Essa semana eu venho todos os dias pra tomar o meu remédio, mas vai ser rápido. Amanhã que é o dia do acompanhamento oficial, que daí eu fico mais tempo, enfim, tenho consulta médica”, comentou a influenciadora.
A filha de Roberto Justus passou por um transplante de medula óssea em março após diagnóstico de leucemia mieloide aguda, e o
Líder nacional de leucemias agudas do grupo Oncoclínicas, Evandro Fagundes relata que esses medicamentos “têm por finalidade impedir ou retardar uma recidiva da doença após o transplante”.
Importância da medicação
Evandro Fagundes explica a importância do remédio de manutenção para pacientes que fazem uso dele. “Em tese, é fazer com que o paciente não tenha uma recidiva após o transplante. Não é exatamente para recuperar do transplante, mas é manter a leucemia sob controle após o transplante”, afirma.
"É esse o conceito que está por trás. Obviamente, por conta desse conceito e por conta daqueles dados favoráveis e outros nem tanto, acaba ocorrendo uma certa seleção clínica dos pacientes que são submetidos a esse tipo de tratamento”, acrescenta.
Segundo o médico, a seleção é baseada em fatores de risco do paciente. “Então, por exemplo, existem pacientes cuja leucemia tem fator de risco mais agressivo e cujo o valor teórico da manutenção faz mais sentido do que em pacientes que têm aspectos menos agressivos da doença, com menos risco de recidiva, e, nesses pacientes, talvez a manutenção com Azacitidina faça um pouco menos sentido”.
Fagundes destaca que o remédio provavelmente não será tomado pelo resto da vida. “Não existe uma definição clara de qual é o tempo exato que a gente deve utilizar a manutenção, mas Azacitidina de um modo geral a gente utiliza por um ano após o término do transplante.”
“Com relação a inibidores do gene FLT3, esse prazo também é um pouco menos estabelecido, mas pode se usar por até dois anos. Com relação a inibidores do gene BCR ABL, geralmente a gente utiliza por dois ou até mais após o transplante”, completa.
Diagnóstico de Fabiana Justus
No dia 25 de janeiro deste ano, Fabiana revelou
No dia 27 de março,
Em meio a sua recuperação, Fabiana relatou estar lidando com
Durante este período, além de idas ao hospital e exames, a influenciadora precisa