De cada R$ 100 reservados do orçamento do governo federal ao
Até o momento, o Partido Social Democrático (PSD) foi o que mais gastou, proporcionalmente, nas eleições. Nada menos do que 98% dos recursos do chamado “fundão” foram direcionados a candidatos da legenda ou aliados Brasil agora.
O PSD recebeu R$ 421 milhões do fundo eleitoral e já repassou R$ 414,7 milhões. Até esta segunda-feira (23), conforme declarações apresentadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o candidato mais beneficiado pelos recursos do partido de Gilberto Kassab foi o prefeito do Rio de Janeiro, candidato à reeleição,
O carioca, que lidera as pesquisas de intenção de voto na capital fluminense, teve direito a quatro transferências que somam R$ 21,3 milhões. A título de comparação, o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, foi contemplado com um quarto do mesmo valor: R$ 5 milhões divididos em três parcelas.
PL é o partido que mais gastou
Numericamente, foi o Partido Liberal (PL), de Valdemar Costa Neto e Jair Bolsonaro, o que mais agraciou seus correligionários com liberação de verbas do fundão eleitoral. Até o momento, os repasses chegam a R$ 823 milhões — dos
Curiosamente, a exemplo do PSD, o candidato da legenda no Rio de Janeiro também foi o mais contemplado com recursos. No berço eleitoral da família Bolsonaro, o deputado federal Alexandre Ramagem, que corre atrás de Eduardo Paes nas pesquisas de intenção de voto na capital fluminense, abocanhou R$ 26 milhões em recursos que foram transferidos à sua campanha ainda no mês de agosto.
A segunda aposta do PL é eleger o aliado Ricardo Nunes, do MDB, que defende a cadeira de prefeito em São Paulo, com R$ 15 milhões. Em terceiro lugar, o deputado estadual Bruno Engler (PL), que tenta ser eleito em Belo Horizonte e já levou R$ 14 milhões em quatro transferências desde o início da campanha eleitoral.
Dois partidos ainda não receberam fundo eleitoral
Na outra ponta, dois partidos, o da Causa Operária (PCO) e Comunista Brasileiro (PCB) ainda não receberam recursos oriundos do fundo eleitoral. Pelas regras, cada um deles — que não têm representantes na Câmara dos Deputados — teria direito a R$ 3,4 milhões para custearem suas campanhas espalhadas pelo país.
Conforme mostrou a Itatiaia em reportagem publicada no dia 22 de setembro, os
“O processo é tão estranho que a procuradoria pediu, em caráter liminar, a cassação do partido, depois alegou que não deveria pagar o fundo eleitoral, porque o partido poderia ser cassado”, afirmou Pimenta.