Desde o início da pré-campanha à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), o Partido dos Trabalhadores (PT) tenta costurar, a nível municipal, uma espécie de
O alvo principal nessa estratégia é
Duda não abre mão da campanha. À Itatiaia, ela disse que sua candidatura é “histórica” e que estará no segundo turno das eleições.
“Minha preocupação hoje é debater propostas estruturantes para melhorar o transporte, a segurança pública , a saúde e outras questões de Belo Horizonte”, dizsobre a oferta petista.
“Estarei no 2º turno”, projeta. “Além disso, temos que considerar que nossa candidatura é histórica! Nunca tivemos uma pessoa trans disputando uma prefeitura de uma capital no Brasil e nem na América Latina. E, infelizmente, talvez não teremos novamente no futuro próximo. Ainda mais uma candidatura competitiva, que tem chances reais de se eleger. Manter nossa candidatura é um dever com os movimentos sociais brasileiros”, explica.
Na
Sem o “sim” de Duda, a pré-candidatura de Rogério Correia conta, até o momento, com os apoios de PCdoB e PV (que integram a Federação Brasil Esperança ao lado do PT), e com a Federação Psol-Rede. As deputadas
“Fizemos o convite, então, vamos dar o tempo. Nós estamos marcando nossa convenção para o dia 4 de agosto”, disse Correia à reportagem, em referência à reunião partidária que irá homologar a sua candidatura à Prefeitura de Belo Horizonte.
O petista diz, ainda, que um acordo em torno de seu nome tem mais chance de sucesso, sobretudo pelo apoio explícito de Lula. O período para a realização de convenções partidárias vai de 20 de julho a 5 de agosto, mas os partidos tem até o dia 15 do mês que vem para registrarem suas candidaturas junto à Justiça Eleitoral.
Interlocutores ligadas à deputada federal afirmam que há certo desgaste sobre o assunto e que toparia a aliança da “frente ampla”, desde que encabeçassem a candidatura com Rogério de vice. A proposta também não vingou.
Se a sinalização de Lula em direção a Rogério não foi suficiente para tirar Duda Salabert da jogada, foi decisiva para que Bella Gonçalves abrisse mão de sua pré-candidatura.
“Eu sou também uma mulher LGBT e tenho apreço e admiração gigantes pela companheira Duda. Nós debatemos que era importante avançar no sentido de uma unidade progressista que poderia ser encabeçada por mim, por Duda e por Rogério, mas que era importante que ela acontecesse”, disse também à reportagem.
“O presidente Lula foi responsável pela articulação democrática capaz de vencer as últimas eleições no Brasil, que pareciam impossíveis. Então, uma opinião dele, um pedido dele a nós, não pode ser desconsiderado”, conclui.
A convenção partidária do PDT, de Duda, está marcada para o dia 27 de julho.