Pré-candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) reagiram com entusiasmo e indiferença à
No primeiro cenário,
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No segundo cenário, sem o nome de Carlos Viana (Podemos) e Mauro Tramonte (Republicanos), Engler alcança 36,9% das intenções de voto. Rogério Correia mantém a segunda posição, com 19,2%.
O que disseram os candidatos?
Bruno Engler (PL): “A gente sempre recebe com muita cautela qualquer tipo de pesquisa eleitoral, mas é evidente que ficamos satisfeitos com o cenário apresentado na pesquisa Atlas/CNN, que coloca nossa pré-candidatura com mais de 30% nos dois cenários apresentados. Isso mostra a força da nossa pré-campanha, mostra que o eleitor belo-horizontino realmente quer mudança e acredita que a gente pode fazer uma BH diferente, melhor. E mostra, também, a força do nosso grupo político, que conta com figuras como Nikolas [Ferreira], deputado federal mais votado da história de BH, Cleitinho, grande senador da direita em Minas Gerais e, também, o grande líder da direita no Brasil, nosso eterno presidente Jair Bolsonaro. Fico muito feliz com esse resultado. Vamos continuar trabalhando para levar nossas ideias a toda BH”.
Rogério Correia (PT): “A pesquisa Atlas/Intel divulgada recentemente demonstra algo que era previsível: uma polarização entre dois campos políticos. Um campo progressista, em torno do presidente Lula, e outro campo, conservador — eu diria reacionário — em torno do ex-presidente Jair Bolsonaro. Sou o melhor colocado desse campo progressista, do presidente Lula. Minha tarefa, agora, é unir, de preferência no primeiro turno, a maioria desses candidatos e partidos políticos — e, também, do movimento popular. O que não for possível no primeiro, que a gente faça no segundo turno. Minha busca é muito conversar com Bella, Duda, Ana Paula e Paulo Brant, e mesmo com setores do governo do presidente Lula que estão em torno do atual prefeito. Queremos uma BH que pode mais, que tenha foco em resolver seus problemas. [Há] problemas de mobilidade urbana, que são muitos, de saúde, como vimos agora, no caso da dengue. [É preciso] uma cidade que tenha creche para todas as crianças, e que essas creches tenham tempo integral, para que mães e pais tenham segurança ao deixar seus filhos.
Duda Salabert (PDT): “A gente só comenta pesquisa eleitoral, não comentamos enquete”.
Gabriel Azevedo (MDB): “Fico satisfeito com o primeiro resultado da pesquisa Atlas/CNN, até porque é o instituto com o maior índice de acerto nas últimas eleições. Agora: o trabalho como vereador é limitado e alcança pouco a cidade, lamentavelmente. Então, vejo com naturalidade o baixo conhecimento. A campanha vai ser o momento adequado para apresentar tudo o que tem sido feito, mesmo com limitações, e mostrar que, como prefeito, vamos poder fazer muito mais por esta cidade. Quem já me conhece, sabe do meu compromisso e do meu amor por Belo Horizonte. O que apresento não é lorota. É o que já faço em minha atual posição. Na prefeitura, a gente vai mandar brasa. Vai fazer muito mais que esta atual gestão”.
Carlos Viana (Podemos): “Eu não comento pesquisa de Instagram”
Fuad Noman (PSD): “Não tem duas pesquisas que falam a mesma língua. Temos que respeitar as pesquisas. 71% da população ainda não sabe em quem vai votar ainda. Não tem uma preocupação da população com a eleição, está muito cedo ainda. Vamos esperar um pouco para as coisas acontecerem mais próximas da eleição”
Mauro Tramonte (Republicanos): “Prefiro não comentar os números de outros candidatos. Mas posso falar dos meus números. Acredito que não estamos melhor colocados pois, de todos os nomes citados na pesquisa, o meu era o único que não tinha decidido sair como pré-candidato. Mas, mesmo assim, achei esses números estranhos comparados às pesquisas anteriores, considerando que, mesmo sem o anúncio de meu nome como pré-candidato, já estava em primeiro lugar em algumas pesquisas”.
Bella Gonçalves (Psol): Não comentou
João Leite (PSDB): Não comentou
Luísa Barreto (Novo): Não comentou
Paulo Brant (PSB): “Penso que pesquisas eleitorais com essa antecedência são quase irrelevantes. O grau de conhecimento dos pré candidatos é completamente desigual e, além do mais, a população não está interessada no assunto eleição. Há muita estrada pela frente”.