Segundo a vereadora, atualmente as próprias empresas concessionárias fazem o trabalho de bilhetagem eletrônica. Para isso, elas constituíram uma nova empresa, a Transfácil, que faz o recebimento e distribuição do dinheiro. A ideia do projeto de lei é fazer uma licitação que contratará uma empresa a parte, sem ligação com as concessionárias, para realizar o serviço.
O projeto de lei destaca, ainda, que ficaria vedada a contratação de empresas que “tenham em seus quadros societários sócios e/ou cônjuges, companheiros, parentes em linha reta, colateral ou por afinidade até o terceiro grau, de integrante de empresa concessionária operadora do serviço de transporte coletivo”.
“Hoje, temos um sistema que ninguém tem números, a gente não sabe quanto que o sistema arrecada, a gente não sabe como que o sistema distribui esse dinheiro dentro das empresas, inclusive em relação ao subsídio, não só o pagamento ali do bilhete pelo usuário. A partir do próximo contrato em 2028, caso essa proposta passe, a gente pode revolucionar a mobilidade urbana de Belo Horizonte. Nós teríamos uma licitação para empresa que vai fazer a bilhetagem eletrônica, com mais concorrência e mais benefícios para cidade”, afirma a parlamentar.
A Itatiaia procurou o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) para comentar sobre o assunto, e este espaço está aberto para o posicionamento.
Com informações do repórter Edson Costa