O ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha (PT), defende a participação de quadros do Partido Liberal (PL) no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo Padilha, o poder Executivo federal tem “todo o interesse em interagir” com liberais que não tenham apoiado os atos antidemocráticos de 8 de janeiro. O ministro afirma que a interlocução pode acontecer, inclusive, por meio de postos de segundo escalão nos estados.
“No caso do PL, nós temos um conjunto de parlamentares que, até por afinidade nos seus estados, por posicionamento de não passar pano para os atos terroristas no dia 8 de janeiro, por ter votado tanto a reforma tributária quanto o marco fiscal e a retomada dos programas sociais. E temos todo o interesse em interagir, sobretudo nos estados, com a participação deles no governo”, disse, em entrevista publicada neste sábado (29) pela Folha de S. Paulo.
Apoio de mais partidos
Segundo Padilha, as bancadas de PP e Republicanos, partidos que apoiaram o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na eleição do ano passado, sinalizaram ao governo a possibilidade de indicar parlamentares para o primeiro escalão governamental. Apesar do aceno, o ministro afirmou que não há definição sobre
“Essas duas bancadas indicaram um deputado cada. Essas definições vão se configurar a partir do retorno do mundo político a Brasília, a partir de agosto. O que tem certo é a disposição do presidente de incorporar essas duas forças políticas que representam bancadas da Câmara”, contemporizou.
Silvio Costa Filho, do Republicanos de Pernambuco, tem sido apontado