Na primeira reunião desde a abertura da
Nesta terça-feira (23), os deputados convocaram o promotor Fernando Cesconetto e o Procurador-Geral de Justiça de Goiás, Cyro Terra Peres.
O caso é investigado pelo MPGO já que as primeiras denúncias sobre suspeitas de esquema de apostas foram feitas no estado goiano pelo presidente do Villa Nova-GO, Hugo Jorge Bravo. O cartola, que é major da Polícia Militar daquele estado, também foi convidado a prestar depoimento à CPI das Apostas Esportivas.
O deputado Ricardo Silva (PSD-SP), disse que a CPI também tem o objetivo de chegar aos
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“Precisamos também, nessa CPI, avanaçar para a origem do dinheiro. Temos uma investigação em curso, aprovamos chamar o promotor, mas teremos uma missão mais profunda, de atingir peixe grande, pegar quem está financiando isso”, afirmou citando os valores que teriam sido destinados aos atletas citados nas investigações. “Temos alguém com muito dinheiro financiando isso e precisamos saber de onde vem”, concluiu.
A deputada federal Alice Portugal (PCdoB-BA), que é suplente na comissão, disse que, para além da criminalização, é preciso pensar em novas legislações para dar mais segurança ao esporte e às apostas.
“Temos que elaborar novas legislações que dêem segurança. Vamos ver exemplos de sistemas de apostas em outros países, que são garantidores de operações lícitas. Temos um sistema que deixou brecha, qual seria o ideal para se manter as apostas e garantir a lisura das mesmas e a confiança no resultado?”, questionou.
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CPI das Apostas Esportivas
A
Uma denúncia levada ao conhecimento do Ministério Público de Goiás (MPGO) levou à realização de duas operações: Penalidade Máxima e Penalidade Máxima II, que revelaram suspeitas sobre diversas partidas e mais de 100 atletas que teriam sido aliciados por apostadores para receberem cartões ou cometerem pênaltis em partidas de futebol profissional.