Ouvindo...

IPCA sobe 0,48% em setembro e energia puxa alta dos preços; entenda

Índice acumula 3,64% no ano e 5,17% em 12 meses; queda de alimentos no domicílio e alta da energia e habitação marcam o mês

O prazo de 30 dias para resgate começou a valer em 16 de setembro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu 0,48% em setembro, acima da variação de -0,11% registrada em agosto. No acumulado do ano, o índice chega a 3,64% e, em 12 meses, a 5,17%, levemente acima dos 5,13% dos 12 meses anteriores.

Inflação em Belo Horizonte fica estável, e alimentação mais barata em setembro

Entre os nove grupos pesquisados, Artigos de residência (-0,40%), Alimentação e bebidas (-0,26%) e Comunicação (-0,17%) tiveram queda. As maiores altas vieram de Habitação (2,97%), puxada pela energia elétrica, e Vestuário (0,63%).

O aumento da energia elétrica residencial foi o principal impacto individual do mês (0,41 p.p.), influenciado pelo fim do Bônus de Itaipu, pela manutenção da bandeira tarifária vermelha patamar 2 e por reajustes regionais em São Luís (27,30%), Vitória (15,32%) e Belém (4,25%). No ano, a energia acumula 16,42% de alta.

No grupo Alimentação e bebidas, a queda se concentrou nos alimentos no domicílio (-0,41%), com destaque para tomate (-11,52%), cebola (-10,16%), alho (-8,70%) e batata (-8,55%). Frutas (2,40%) e óleo de soja (3,57%) registraram alta. A alimentação fora do domicílio desacelerou de 0,50% em agosto para 0,11% em setembro.

Minas tem 21 mil famílias que devem devolver o Auxílio Emergencial; saiba como pagar

No Transporte (0,01%), houve alta nos combustíveis, com etanol (2,25%), gasolina (0,75%) e óleo diesel (0,38%), enquanto seguro de veículos (-5,98%) e passagem aérea (-2,83%) caíram. O metrô em Brasília teve queda de -0,64% e o ônibus urbano -0,52%.

Entre as regiões, São Luís registrou a maior variação (1,02%), e Salvador a menor (0,17%).

O INPC, índice que mede a inflação para famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos, subiu 0,52% em setembro, acumulando 3,62% no ano e 5,10% em 12 meses. Produtos alimentícios caíram -0,33%, enquanto não alimentícios avançaram 0,80%. A maior variação regional foi em Vitória (0,98%), e a menor em Salvador (0,16%).

(Sob supervisão de Aline Campolina)

Leia também

Izabella Gomes é estudante de Jornalismo na PUC Minas e estagiária na Itatiaia. Atua como repórter no jornalismo digital, com foco nas editorias de Cidades, Brasil e Mundo.