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EUA compram US$ 20 bilhões em pesos para ajudar governo Milei

Secretário de Tesouro dos EUA, Scott Bessent, emitiu declaração após reunião intensivas que duraram quatro dias

Em meio à crise na economia da Argentina, os Estados Unidos compraram pesos argentinos

Em meio à crise na economia da Argentina, os Estados Unidos compraram pesos argentinos e finalizaram uma estrutura de swap cambial de US$ 20 bilhões com o banco central da Argentina.

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O anúncio foi feito pelo secretário de Tesouro dos EUA, Scott Bessent, nesta quinta-feira (9), após quatro dias de intensas reuniões com o ministro das Finanças da Argentina, Luis Caputo, que também incluíram funcionários do Fundo Monetário Internacional.

“A Argentina enfrenta um momento de aguda iliquidez. A comunidade internacional – incluindo Fundo Monetário Internacional – está unida em apoio à Argentina e à sua prudente estratégia fiscal, mas somente os Estados Unidos podem agir rapidamente. E agiremos”, disse Bessent na rede social X, antigo Twitter.

“O sucesso da agenda de reformas da Argentina é de importância sistêmica, e uma Argentina forte e estável, que ajude a ancorar um Hemisfério Ocidental próspero, é do interesse estratégico dos Estados Unidos. Seu sucesso deve ser uma prioridade bipartidária”, continuou.

Bessent ainda afirmou aguardar “ansiosamente o encontro entre o presidente Trump e o presidente Milei em 14 de outubro”, disse. O apoio havia sido confirmado após uma reunião entre as principais autoridades financeiras dos dois países em Washington.

Swap Cambial

O Swap Cambial é uma troca temporária de moedas entre países. A estratégia é usada para reforças as reservas internacionais e proporcionar maior estabilidade à economia local. É uma forma de conseguir liquidez em moeda estrangeira, mas sem recorrer a empréstimos internacionais.

(Sob supervisão de Edu Oliveira)

Rebeca Nicholls é estagiária do digital da Itatiaia com foco nas editorias de Cidades, Brasil e Mundo. É estudante de jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UNIBH). Tem passagem pelo Laboratório de Comunicação e Audiovisual do UniBH (CACAU), pela Federação de Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg) e pelo jornal Estado de Minas