O Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) vai acelerar um aporte de US$ 7,9 bilhões na Argentina, em meio a crise da moeda local frente ao dólar. O anúncio ocorreu após a reunião entre o
Por parte do Banco Mundial, serão US$ 4 bilhões antecipados como parte de um pacote de apoio que foi anunciado em abril, quando o governo Milei fechou um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para encerrar a política de controle do câmbio.
O governo Milei havia adotado um sistema de bandas flutuantes, que define um piso ou teto para que a taxa de câmbio se mova de acordo com o mercado. Porém, a flutuação foi grande nos últimos dias e o país tenta segurar o câmbio. Na última semana, o Banco Central da Argentina precisou vender
Na última sexta-feira (19), o dólar fechou a 1.474,50 pesos, bem perto do teto da banda cambial, atualmente em 1.474,83 pesos. No mesmo dia, o banco central injetou cerca de US$ 678 milhões no mercado. Na quarta (17) e quinta-feira (18), às intervenções somaram US$ 432 milhões.
BID vai ampliar operação na Argentina
O presidente do BID, Ilan Goldfajn, disse que o banco vai ampliar suas operações na Argentina durante o próximo ano, com um aporte que chegará a US$ 3,9 bilhões. “Estamos trabalhando para expandir substancialmente nossas operações na Argentina, com o objetivo de fortalecer nosso apoio ao país nos próximos 15 meses”, disse.
Em nota, o BID afirmou que o apoio vai combinar financiamento no setor público com investimentos e mobilização do setor privado, por meio do BID Invest e do BID Lab, o laboratório de inovação e capital de risco. “Essa visão integral está alinhada com a Estratégia País aprovada pelo Conselho Executivo em meados de julho deste ano”, indicou o organismo